Sociedade

Instituições públicas funcionam a meio gás

A maioria das unidades sanitárias na capital do país e as repartições públicas estão a funcionar, parcialmente, desde o início da segunda fase da greve da função pública, iniciada na segunda-feira. Numa ronda feita por alguns pontos de Luanda, era comum ver repartições com número reduzido de funcionários para garantir os serviços mínimos.

24/04/2024  Última atualização 12H15
Alunos continuam a ir às escolas, mesmo com a greve © Fotografia por: Joaquim Armando | edições novembro | huambo

No Hospital Josina Machel, constatou-se a movimentação habitual. Era visível a enchente. O mesmo aconteceu no Hospital do Prenda, onde o director-geral, Tomás Cassinda, disse que a instituição está a atender em todas as áreas. "A vida é o bem maior. A greve não pode afectar o atendimento ao cidadão”, realçou, além de explicar que a greve é de livre iniciativa.

Lunda-Norte

Apesar do número de trabalhadores da função pública que aderiu à segunda fase da greve geral, as unidades sanitárias de referência do Dundo, na Lunda-Norte, e a delegação da Justiça e Direitos Humanos locais mantiveram, ontem, os serviços mínimos.

Numa ronda efectuada pelas instituições públicas foi possível constatar que os hospitais, centros e postos médicos garantiram parte dos serviços mínimos com uma cobertura de 50 por cento da força de trabalho. 

A directora clínica em exercício do Hospital Geral David Bernardino "Kamanga”, maior unidade sanitária da província, Rosenilda Gomes, disse que estão a ser garantidos os serviços de Banco de Urgência, Hemoterapia, Laboratório , Análises Clínicas, Bloco Operatório e Farmácia. Apesar da ausência de alguns técnicos nas distintas áreas da direcção clínica, avançou, o atendimento aos pacientes tem sido feito.

Na delegação provincial da Justiça e dos Direitos Humanos, o único serviço mínimo assegurado durante a greve geral é a emissão da Certidão de Óbito. Outros serviços como a Repartição de Identificação Civil e Criminal estiveram encerrados. 

Huambo

As escolas do ensino público no Huambo estão fechadas desde segunda-feira, dia 22, devido à segunda fase das greve. Numa ronda efectuada nalguns estabelecimentos escolares públicos da província, registou-se a ausência de professores e alunos.

Jurelma de Castro Victorino Matias | Dundo Adolfo Mundombe e Domiana N´jila| Huambo

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