Actualmente, as organizações estão a enfrentar o fenómeno da “escassez de profissionais qualificados”. Os gestores têm enfrentado dificuldades em reter profissionais com as habilidades e os conhecimentos necessários para manter a organização competitiva.
Dois acontecimentos relacionados com os direitos humanos marcaram a semana finda. O Conselho Superior da Magistratura Judicial realizou, na quinta-feira, a cerimónia de celebração do primeiro ano desde a instituição da figura do juiz de garantias no ordenamento jurídico angolano e, na sexta-feira, foi comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, é muito conhecido globalmente por vários feitos e circunstâncias, nem sempre consensuais, sobretudo em termos ideológicos. Todavia, Lula da Silva tem o condão de ser o rosto de um dos mais revolucionários programas de transformação estrutural e social, em diapasão com os principais Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, para 2030, aqueles relacionados ao combate à fome e à pobreza.
Segundo dados disponibilizados pela FAO, cerca de 700 milhões de pessoas ainda lutam para sobreviver com menos de 2,15 dólares por dia. Mas, Lula Silva é o revolucionário que usou a sua transformação social como âncora do crescimento económico. O actual Presidente do Brasil sintetizou em Luanda, a sua filosofia de governação, ou seja, a fome não pode esperar.
E por isso, num mundo marcado por agenda de conflitualidades geopolíticas, severas crises ambientais bem como o stress da inflação decorrente da crise do capitalismo e a da própria democracia, numa altura em que a humanidade procura refazer-se dos efeitos da pandemia.
O desafio de encontrar os melhores caminhos e soluções para combater a fome e a pobreza não tem sido uniforme em todos os lugares. Há, todavia, lições a reter que alguns países podem apreender doutros no sentido convergente de acelerar o fim da pobreza extrema. É neste prisma que o Programa Bolsa-Família, desenvolvido pelo Brasil, nos mandatos de Lula da Silva tem recebido reparos e elogios de toda a sorte. Em primeiro lugar pela forma como foi construído, sucedendo assim e melhorando programas anteriores, mas principalmente pelos seus resultados, na medida em que beneficiou vários estratos sociais e procurou corrigir enraizadas desigualdades sociais, raciais e outras que então proliferam no Brasil.
Trago o Programa Bolsa Família por causa do programa de transferências sociais monetárias, o Kwenda que se avizinha a sua nova fase, o que poderíamos chamar 2.0, com base nas recentes notícias e eventos ocorridos ligados mormente a uma consulta pública quanto ao seu redesenho.
Seria oportuno haver luz sobre avaliação de impactos, da fase anterior, sobretudo relativas ao seu objectivo inicial, ou seja, tentar perceber em que medida, ao longo destes três últimos anos, o Kwenda ajudou a motigar a pobreza no seio das comunidades beneficiárias. Digo bem, comunidades. O impacto não pode ser medido exclusivamente a nível dos beneficiários. Existem grupos populacionais não abrangidos pelo programa, mas cujos efeitos directos ou indirectos os beneficiam.
Ademais, há duas componentes que me parecem extremamente importantes avançar na nova fase do Kwenda. Em primeiro lugar, a sua componente de inserção produtiva, para contrapor as ideias dos que se opõe aos programas dessa natureza acusando-os de gerar efeitos negativos em termos de dependência. Por isso, fazendo jus ao ditado, é importante que as famílias beneficiárias do Kwenda aprendam a pescar.
Outra componente importante tem a ver com a inclusão financeira. Quer isso dizer que as pessoas precisam aprender a saber lidar com o dinheiro da melhor forma. Em segundo lugar, ter acesso aos serviços financeiros e nesse caso particular com recurso aos sistemas de pagamentos móveis contrapondo assim as lacunas existentes a nível do serviço bancário cuja capilaridade é reduzida nos municípios identificados na primeira fase do Kwenda, que são localidades remotas e muitas delas sem serviços bancários disponíveis. Os ganhos são incomensuráveis e numa lógica de cadeia onde todos saem a ganhar: o Estado, os beneficiários e o mercado.
No fundo, trata-se de um maior aproveitamento do elevado número de utilizadores dos serviços de telefonia móvel em todo o país, para além da janela de oportunidades que pode ser identificada também a nível do programa de transferências monetárias que é o Kwenda. Mas, o Kwenda deve ser visto numa perspectiva, obviamente, macro, o que significa uma política pública, combinada com outras, mas cujo objectivo principal é o de ajudar Angola a combater a fome e a pobreza.
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LoginA convicção de que as alterações climáticas são uma farsa, sentimento prevalecente em certos círculos ocidentais, representa o cúmulo da arrogância. Ignoram-se as experiências vividas por aqueles que são directamente afectados pelas suas consequências devastadoras.
É verdade que, normalmente, na prática não é possível o mesmo grau de êxito relativamente a todos os alunos visto que existem factores individuais que nem sempre se conseguem ultrapassar, ou ainda, que os objectivos atingidos podem não ser os mesmos para o conjunto de alunos.
Comecei a lidar com livros ainda em tenra idade, em Malanje. Minha memória conserva um episódio doméstico bastante curioso: meu pai, professor do ensino primário, armazenava na estante da sala obras de diversos géneros, dentre elas um antigo livro:“O Nosso Dicionário”. Do outro lado estava uma tarimba de alimentos.
Do ponto de vista da concepção humana, seja na perspectiva espiritual/religiosa ou biológica, todo o ser humano é igual, residindo os pontos de convergência nas necessidades fundamentais das quais se destacam a alimentação, a respiração, o descanso, o sono, etc.
O público do Huambo e amante da música ao vivo vibrou, do princípio ao fim, na noite de sábado no Pavilhão Multiusos “Osvaldo Serra Van-Dúnem”, na Cidade Alta, durante o espectáculo musical da cantora Pérola, que marcou a abertura de uma tournée dos seus 20 anos de carreira artística.
A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) realiza, a partir de hoje até sexta-feira, a XXI Semana Nacional da Inspecção Geral do Trabalho, com a realização de palestras em vários centros do país, com o objectivo de promover o trabalho decente.
A Administração Municipal de Luanda e o Comando Municipal da Polícia Nacional apresentaram, sábado, na capital do país, um projecto de integração juvenil, criado com o objectivo de ajudar na reintegração social e combate à delinquência juvenil, através da massificação da prática desportiva nas comunidades.
O coordenador de inclusão social da Associação Nacional dos Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA) no Cuanza-Sul, Roberto Catakissa, defendeu, na cidade do Sumbe, a necessidade de maior inclusão de jovens com deficiência, no sentido de se mitigar as barreiras de exclusão social.
O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, está desde domingo na Lunda-Norte, para avaliar o grau de execução física e financeira das infra-estruturas autárquicas, em construção nos municípios do Caungula, Lóvua, Lucapa e Cambulo.